No sertão não chove e em mim sobram palavras...










As palavras e a agronomia
Coabitam em mim
Um lá vive porque ali nascera
O outro fora lá imposto
Um me causa apenas desgosto
O outro, alegria sem fim

Que chato seria se escreve fosse
Plantar vocabulário
Numa terra chamada caderno
Adubar com amor, revolta e esperança
E escrever a palavra inverno

E tão logo eu saberia
Se plantar apenas fosse
Fazer cultura rimar com semente
Poder vender grãos com idéias da gente

“Mas não se vive de escrever” disse meu pai
“E no sertão não chove!” rispidamente respondi
Chorei e pedi ajuda a outro Pai
Lembrei que: “Nem só de pão vive o homem”
E nesse momento apenas sorri

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