De meus velhos amores
tenho quase tudo o que se deve guardar:
lenços, beijos e cartas…
sentimentos, sentidos e sensações.
Tudo de bom
e coisas a mais.
Confusões e confissões
que não podem faltar,
quase tudo
o que se pode esperar.
Amor louco, puro, sincero ou inventado.
Amor de longe e amor grudado.
Bem-querer e ódio lado a lado.
Não digo que tenho, com isso, a fórmula em que XX + XY = amor perfeito,
mas agora digo o que vem do peito.
Do meu novo amor, apenas desejo:
me fazer presente sem invadir
e me sentir completa sem sufocar.
Amar é bom. Viver é mais!
Viver de amor, pra mim, não se faz,
mas viver contigo talvez fosse capaz.
Estar quando quiser e puder,
e querer sempre estar.
Quero provar o mundo
e talvez te leve comigo.
Posso querer tudo contigo,
mas você não precisa vir.
Minha vida num alguém sem me servir.
Que nunca me faça desistir
e que eu ache lindos
todos os seus sonhos bobos
que me fazem rir.
A felicidade que me toca é o amor.
A paz que busco está na liberdade.
Sou criança em outra idade
e mulher sem maturidade.
Espero ainda que, no vai e vem dessa minha teoria,
ninguém acabe entrando na mesma fria sem saber:
que é amar sem querer, querer…

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