Meu "eu" egoista hoje se viu plenamente no de Fagner

O aço dos meus olhos e o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio mas deixaram suas marcas
Se hoje eu sou deserto, é que eu não sabia
Que as flores com o tempo, perdem a força
E a ventania vem mais forte

Hoje eu só acredito no pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia em cada ponto de partida
Há muito me deixou, há muito me deixou

Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos neste escuro véu
Não acredito mais no fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões perdidas na lembrança


Nesta estrada só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu ...
Fagener

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