Eu desejo..

Como o negro sonhou com um quilombo.
Como o pássaro preso sonha com o céu maior para voar.
Como o Brasil que odeia a política e se deixa corromper.

Eu desejo a lua e tudo que ela me provoca sentir.
Eu desejo o mundo e tu que ainda está por vir.
Eu desejo o Céu e a madrugada.

Como o caminho segue a estrada.
Como a paixão que fere é amarga.
Como tudo que é vão passa.

Eu desejo o mundo e o que ele me faz sentir.
Eu desejo aquela lua que me faz fugir.
Eu desejo estar com vc.

O meu modo de escrever

Era uma vez uma galinha pedrêz! O que seria uma galinha pedrêz? Segundo o Google: “galinha cuja pelugem é cinzenta escura, com pintas brancas”. Pra mim ela é só aquela que deu um peido pra vocês três.
Aliás, três é um numero muito interessante! Representa equilíbrio, a santíssima trindade, a democracia, já que três é o numero mínimo de pessoas para que se possa ser tomada um decisão em grupo,em que a maioria vence. Representa até sexualidade! Com o famosíssimo ménage a troes.
Em se falando de sexo os números pares me são mais instigantes. Para ser mais clara nada melhor do que a dois, de quatro. Nada contra a diversidade de gosto, é como se diz cada um tem o seu.
Eu gosto de escrever...mesmo quando não tenho nada a dizer de importante, acho que deu pra notar heim? Pra mim, escrever flui como pensamento. Vem segmentado e termina totalmente diferente de quando começou. O melhor é que se eu quiser saber onde comecei o pensamento, basta ler desde o começo! Que bobagem.
Mas sério, a conclusão que tiro é que escreveria bem melhor uma novela “A lá Mexicana” do que sobre política do Brasil.

Meu bobo coração

Meu coração diz coisas que não compreendo... Sente dor, mas insiste. Busca a paz, mas desiste. Coração bobo esse meu que ainda quer amar.
Depois de um longo amor que se acabou num beijo. De um que ainda resiste, sem beijo algum. Após um desejo absoluto, sem amor, cair. E de um lindo amor, sem desejo, sumir.
Pergunto ao meu bobo coração qual seria a razão de amar.
E ele me responde:
_ Bobo és tu que ainda não sabe, que para o amor razão não há!

A mão do vaqueiro


Prum vaqueiro um dia fui mulher de gado
Tentei com tudo que podia carregar esse fardo
Mas pra vida livre ele nasceu
E esse direito foi Deus que lhe deu

Eu não fui a mulher dos teus olhos
Aquela que parou o teu olhar
Isso me fez em frangalhos
Mas com luta pude superar

Passou-se um tempo de calmaria
Mas o fantasma resouveu voltar
Passou de longe,
Mas foi justo nele que parou o meu olhar

Tem o dom de está no caminho do meu coração
Vai e vem sorrateiro
Me irrita sua presença feito assombração
Ah... esse homem guerreiro
Será minha sina essa perseguição?

Odeio tudo que ele me torna
E tenho medo de ainda amar
De em seus braços novamente
Um dia me encontrar.

Andamos os mesmos caminhos
E nos fazemos distantes
Evitamos nossa presença,
Desejando como amantes.

Sua mão para de um jeito engraçado
Como se de nada fosse capaz
Seu cabelo sempre pro alto
De um vaqueiro indio danado
Minha sina é amar esse rapaz.

Percebo coisas tão singelas nesse vaqueiro
Sua mão fica ali parada
Como quem não quer nada
De quando em vez sobe a cabeças,
Seu próprio cafuné lhe agrada.

Quem vê não imagina
A força daquela mão laçada
No rabo do boi enrola
E depressa, não demora, boi caiu na faixa..

Abraçado a seu cavalo
Vitorioso meu vaqueiro se foi
Minha boca calou,
Mas meu coração quase gritou:
_ E valeu Boi!!!
 
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