"Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!”
Caio Fernando AbreuOntem entre um jogo de sinuca, palavras saudosas e re-encontros.. Citamos lembranças, livros.. pensamentos no geral "controversos" a lá Lídia. Me fizeram querer reler Caio Fernando bichinha complicada! Ao ler esse trecho..pensei em quão fraco ele foi..que seus amores não passaram de teatros!
E como quando se aponta a alguém há sempre três dedos voltados para si comigo então já parece praga, concluí que foi isso na verdade que fiz até hoje.. Inventar amores e desistir deles ao ver os primeiros desafios, ao ver que poderiam não terminar bem. Nunca tive coragem pra 'pagar pra ver', tão pouco coragem ainda maior para deixa-los acabar em indiferença.. Terminava enquanto ainda houvesse chance de recomeçar, pra ficar mais bonito, um poeta tem que ter histórias pra contar, "sem arrependimentos futuros!" E como o ser humano que sou, de natureza hipócrita, perceber isso não fez de mim uma fraca, apenas que ainda não amei (ele já sem chance) de verdade!
E no dia que isso acontecer pra mim seria eu CAPAZ até de esperar..Ou não!
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