Quero me afastar de tudo que me faz mal e de tudo que não posso controlar. Eu sei que não faz muito sentido, já que pra mim sempre foi assim, intensidade e perigo. Gostava do que começava logo e logo tinha fim, gostava de estar perto de coisas que eu não podia fazer, por mais que nem fizesse, sempre estava por perto.
Sempre pensei que me afastando disso eu teria paz, mas não seria mais eu, em essência. Mas , esses dias eu tenho pensado em como eu to fazendo tudo errado e a música Maurício não sai da minha cabeça (“...As vezes faço planos, as vezes quero ir pra um país distante, voltar a ser feliz...”), mas tudo fica sempre no plano e no discurso. A verdade é que eu montei uma casa, comprei uma moto e adquiri um cachorro. Entende? Eu não quero criar raízes, mas é exatamente isso que faço toooodos os dia a long time ago!
Essa história de Londres tá martelando, martelando.... E me sobram dúvidas e desaprovação. Eu tenho um emprego razoável à 4 anos e quando cojito a possibilidade de sair, todos enlouquecem. Pôxa! Mas se ele for apenas a minha vaquinha, aquela que acomoda e que o monge joga do penhasco. Que me perdoem papai e mamãe (que sim estão sempre prontos a me ajudar), mas eu não tenho um monge, então eu mesma terei de ser. Eu vou!
Qual o seu maior sonho? O meu sempre foi ser guia de mim mesma pelos arredores do mundo... Agora começo a lembrar e espero não esquecer mais.
Dedico esse texto a Karine Gadelha! Por favor desculpe-me por ter dito com tanta certeza uma mentira tão grande, você sempre soube, né? Mas não foi por mal, é que eu sou assim intensa de mais em tudo, até em me perder
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