Eu prometi pra mim mesma não chorar mais a partida de alguém que amo muito... Porque nos últimos tempos aprendi que a falta que sentimos das pessoas que amamos é um sentimento muito egoísta (tá eu sou egoísta) e eu luto contra os meus sentimentos desse tipo. Então estou tentando ao invés de pensar nas coisas que não faremos, na falta e na saudade, pensar no quanto vai ser maravilhoso pra quem parte.
E, é claro, que sentirei falta e muito, mas acredito que poucas pessoas vêm e ficam, poucas mesmo. A grande maioria vem, compartilha (coisas boas ou ruins) e depois vai embora deixando com a gente uma porção de aprendizados.
Às vezes voltam pra ficar, outras voltam e partem novamente e algumas nunca mais vemos. Mas e daí? Cada momento que compartilhamos foi perfeito, até os mais tristes, porque estar junto com quem a gente ama melhora até os piores momentos.
Aprendi muito com todos que passaram em minha vida. Errei e acertei muito com cada um deles e eles comigo. Mas o que é a vida se não uma sucessão disso? Erros e acertos!?
Vivi muito com meus amigos, amores e familiares, que foram “embora”, enquanto estavam aqui pertinho de mim, mesmo quando não estavam efetivamente ao meu lado, em todas as vezes que pensei que podiam estar.
E depois que foram continuou sendo assim. Em cada por do Sol que me lembra o Régis, cada música do Engenheiro do Havaii que lembra o tio Júlio, ou da Legião e Chico Buarque a Karine, a cada vez que brindo antes do primeiro gole de cerveja gelada ou piso no tapete do banheiro pra enxugar os pés a vó Rita, a cada Chapas Club a Tia Renata, e toda vez que pego meu IPod o Douglas...
E pode ser que algum deles volte e fique, outros voltem e vão novamente, ou talvez algum nunca volte. Não importa tanto assim... O que importa é que sempre estejam em busca da sua felicidade. Eu estarei em qualquer lugar do mundo na torcida.
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